Jô Moraes

Dos 513 deputados federais eleitos para a 55ª Legislatura (2015-2019), apenas 10% são mulheres (51 deputadas). Entre elas, temos a trajetória fortemente marcada pela militância de Jô Moraes. A deputada federal reeleita para o seu terceiro mandato consecutivo por Minas Gerais milita desde o secundário em seu Estado Natal, na Paraíba.

Durante a ditadura militar foi presa no Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) e quando fazia panfletagem contra o Ato Institucional nº5, de 1968, que suspendia garantias constitucionais. Após a anistia e já filiada ao PCdoB, Jô Moraes começa a militar no movimento feminista. Foi coordenadora da Comissão Pró-Federação de Mulheres de Minas Gerais (1982), presidente fundadora do Movimento Popular da Mulher de Belo Horizonte (1983), Coordenadora Executiva do Conselho estadual da Mulher-organismo governamental (1984), primeira presidente da União Brasileira de Mulheres (1989).
Em 1996 foi eleita vereadora de Belo Horizonte (MG) e reeleita em 2000. Nas eleições estaduais em 2002 foi eleita para atuar na Assembléia Estadual de Minas Gerais. Em 2006, foi a deputada federal da esquerda mineira com maior número de votos (111.330 votos) e em 2014 foi reeleita para seu terceiro mandato consecutivo. É a atual titular da Secretaria da Mulher e Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. É Suplente na Comissão de Seguridade Social e Família – CSSF.

Além de uma atuação parlamentar focada em questões trabalhistas e feministas, como a lei que previa a fiscalização contra desigualdade salarial entre homens e mulheres, a deputada Jô Moraes é autora de três livros: “Pelos Direitos e Pela Emancipação da Mulher”, “Esta Imponderável Mulher” e “Uma história para Érica”.

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