Chimamanda Ngozi Adichie (2)

”Histórias importam. Muitas histórias importam. Histórias tem sido usadas para expropriar e tornar maligno. Mas histórias podem também ser usadas para capacitar e humanizar. Histórias podem destruir a dignidade de um povo, mas histórias também podem reparar essa dignidade perdida.”

Consciência. Em uma busca rápida pela internet: 1. sentimento ou conhecimento que permite ao ser humano vivenciar, experimentar ou compreender aspectos ou a totalidade de seu mundo interior. 2. sentido ou percepção que o ser humano possui do que é moralmente certo ou errado em atos e motivos individuais. Consciência Negra.
Em um Brasil inundado de discursos de ódio, é preciso resistir. É preciso mostrar que o nosso mundo é feito de uma, de duas, de milhares e milhões de histórias diferentes. Que foram seguidamente esquecidas, apagadas, renegadas.
Histórias das quais mulheres negras foram e são protagonistas.

E por este e tantas outros motivos, a trajetória de hoje é da Chimamanda Ngozi Adichie. Nascida no dia 15 de setembro de 1977, Chimamanda é uma notável escritora nigeriana, reconhecida por ser um dos grandes nomes de sua geração e responsável por atrair diversos leitores dos países do continente africano e também tantos outros espalhados pelo mundo. Destaque na cena literária internacional, a autora debate questões prementes e universais como imigração, preconceito racial e desigualdade de gênero.
Autora dos romances Purple Hibiscus (2003), Half of a Yellow Sun (2006), Americanah (2013), de uma coletânea de contos, The Thing around Your Neck (2009). Ela já recebeu inúmeros prêmios e distinções, incluindo o Prêmio Orange Broadband para Fiction (2007) e um MacArthur Foundation Fellowship (2008).

″Eu estou com raiva. A construção de gênero do modo como funciona atualmente é uma grave injustiça. Todos nós deveríamos estar com raiva. Esse sentimento, a raiva, é importante historicamente para as transformações sociais positivas, mas além de estar com raiva eu também estou esperançosa porque eu acredito profundamente na habilidade dos humanos de se reiventarem e se tornarem melhores.”

Link do vídeo: Os perigos de uma história única https://goo.gl/8LsWrJ

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Fontes
http://goo.gl/hGKShN
http://goo.gl/r4fjuc

Por Flávia Scholz

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